sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Horas passam e escorrem pelas janelas ou dedos que tocam e dedilham a guitarra na ânsia de acalmar todos os sinais de delírio que me gelam a espinha que é percorrida por relâmpagos em todos os pequenos momentos que a visão falha e as letras do livro fogem para pintar em mim tudo o que menos quero pensar, estarei a exagerar?
Não sei me rever neste imenso campo onde parece querer me acorrentar ao feitiço que amolece o meu olhar em cada gesto teu.. e olhares que derretem o pouco de firmeza que me resta, como o chocolate que derrete, o que como para, em mais uma tentativa, acalmar os nervos que me toma, tornam-me outra vez um miúdo inseguro que finalmente tinha metido na caixa, mas a sensação de voar com um toque ou palavra por tão pouco imaginar uma perfeição.. Doentio? não sonhador, mantenho-me e manter-me-ei..
Silencio, não o ouves? Hoje não chove, é bom ver que este horrível lacrimejo parou, obrigado!

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