terça-feira, 27 de abril de 2010

Ode ao outr'ora que fora em vão, que fica agora partindo todos em dias perdidos no chão que embora gélido me conforta o rio que verto em magoas despidas de presente, quem encontro ser meu chão, passado.
mas que se abre na dor sentida das costa Pesa-me em sentir o desvaire de uma sensaboria de desgostos com a leveza do punhal que deixaste, mentira não físicadesconhecidas, mesmas banhadas pelo dissabor ondulante da partida em ode ao outr'ora!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Deixa-te de ti mesmo, farto de ambíguas brigas entre tu e tu. Espelho que retorço e desfaço em brilhante gesto de repulsa, rejeição. Eu, eu e eu dentro de uma sala falando como tu, eu e ele. Uniformes, sólidos, incompatíveis.
Medo, segredo, degredo de almas que pairam todas de mim em mim. Corrige-me a fatalidade de descrença mas mais o passo fazer, de tudo o que construo destruo como as ruínas que deixam em sua passagem. Casa, doce casa *sufocante suspiro*
Vive-se no entulho de mim, na ruína de ti, no que resta de mim.. luto e bato-me por apenas mais uma inutilidade.
Eu.