segunda-feira, 14 de julho de 2008

Revejo-me em folhas de papel, brancas, vazias como o ser que dentro de mim jaz. Nada mais pertence a mim, não sei quem sou e odeias-me por não me ser..
Dentro desta terra tão desumana nem o vento espreita e o mar é um vasto e parado manto de dor que mexe apenas quando meu corpo se afunda por instantes em rios de lágrimas, as poucas coisas que fazem sentir que seja, talvez, real..

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