sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Permanecem inertes estes dias ausentes onde deixo meu ser em suspenso, nem um som produz este pensamento, apenas hoje manifesta se lembrar que é apenas mais um dia longo e doloroso como todos os que se seguem..
Após a guerra verbal a poeira assenta e nada mais que um silencio penoso e um olhar choroso, ferido, só como quem permanece aqui sentado a deambular pelas letras que se juntam formando uma teia de escrita que carrega o penso das lágrimas que fluem como um rio que enche os papeis com as marcas da magoa que se funde a varias e aumenta com o cair do dia..
Com o raiar da lua a noite torna-se o ponto onde a beleza converge com o mais dolorosa das memorias..
"não estás para me acalmar, não estás para mim..", recorda a noite, vezes e vezes sem conta sangrando o coração que faz o corpo desfalecer em fraqueza a mesma que me leva ao mergulhar nos lençóis, um cair desamparado para um sonho que acalma a dor, por momento que parece real.. mas ao emergir para a realidade só pede um colo onde a tremer e a chorar até ser acalmado.
Medo que possuo por me ditar tão horrivelmente bem..
A mão pedia nunca chegou, apenas a esperança jaz destruída ao lado da minha mão estendida no chão onde permaneço inerte como estes dias..

3 comentários:

Blood Tears disse...

A vida é feita de encontros e desencontros, amores e desamores, amor e sofrimento, tens muito talento para a escrita, e pelo menos espero que colocar em palavras os sentimentos que nos sufocam, te ajude tanto como a mim...

espero ler mais coisas tuas... :)

Bruno Carvalho disse...

Dude... escreve caraças... tou aborrecido :C

ragdoll disse...

nao podia concordar mais.

filme do ano, sem duvida!

(cedeu-nos o milagre de desde ha mto tempo voltarmos a concordar nalguma coisa. lol)