sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Mais de um mês passa desde que te escrevi, muito passou, sim em silencio.
neste momento resta uma ansiá que desconheço, um misto amargo que me enche docemente o sorriso, momentâneo esse mesmo que ninguém o responde, estranham e rejeitam como banal acto..
Há muito passou o tempo em que a felicidade era uma banalidade corrente que partilhava tão alegremente com alguém, esse que evaporou, escorregou pelos dedos.. De dor a ardor que resta no peito cada vez que aos olhos vêm lá no alto a magistral lua que recorda o sangrar de todos aqueles pequenos momentos que permanecem cravados cá dentro..
Será que não entendes que estou só sem conseguir me levantar?
Não me culpes de não lutar mas tudo o que resta de todo o tempo que lutei é este infernal lacrimejo que me atormenta e afasta a luz.. desistem de mim, como nunca antes e mereço estes nãos..
Em todas as linhas que esbocei foram apagadas e criticadas quando era apenas saudade, apenas saudade..

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