Mais de um mês passa desde que te escrevi, muito passou, sim em silencio.
neste momento resta uma ansiá que desconheço, um misto amargo que me enche docemente o sorriso, momentâneo esse mesmo que ninguém o responde, estranham e rejeitam como banal acto..
Há muito passou o tempo em que a felicidade era uma banalidade corrente que partilhava tão alegremente com alguém, esse que evaporou, escorregou pelos dedos.. De dor a ardor que resta no peito cada vez que aos olhos vêm lá no alto a magistral lua que recorda o sangrar de todos aqueles pequenos momentos que permanecem cravados cá dentro..
Será que não entendes que estou só sem conseguir me levantar?
Não me culpes de não lutar mas tudo o que resta de todo o tempo que lutei é este infernal lacrimejo que me atormenta e afasta a luz.. desistem de mim, como nunca antes e mereço estes nãos..
Em todas as linhas que esbocei foram apagadas e criticadas quando era apenas saudade, apenas saudade..
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