sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Desenlaço-me em horas e muros que o sol queima todos os dias, cresço mais um pouco com a lentidão da humanidade. Nunca querendo olhar em seus céus recato-me à minhas raízes, aonde a inquietidam se espalha com o silencio. Ébria mansão de desilusões e tremores inprecurridos e incumpridos, prisioneiros de mim em salva guarda da mesma. Anos corpulentos passados a expandir este meu grande tumultuo para em rasgos momentos fugir dele e vislumbrar o que pr'álem do sol coabita, aonde me termino, aonde guardo a luz que passou por mim.

Retraio-me ao renascer e estender-me todos os dias, entre duvidas e castigos meu tronco se enche de memoráveis marcas que não minhas, de se guardar mas que todos possam ver o passa e passará por mim! Sem grandes divindades ou feitos colossais simples gestos que honram e fazem crescer.

Sabes o que sou?
Ás vidas que me interrogo que sou, nunca me consegui realmente ver ao ponto de sabes porque em mim deixo viver tanto e tão separadamente as coisas. Sei apenas que incuto-me a missão de não ser simples mas não deixar que o meu inferno se abra.
Balanço-me diariamente e tento me ausentar das visões omnipresentes, e regresso as raizes aonde só me queima o que sei que queima, as memorias vividas e enterradas saiem para me relembrar, como chicotadas, o porque de permanecer aqui. Sem saber quem sou apenas sabendo que não posso deixar de ser.

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