quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Faltas-me, nem em tempo algum notas-te.. sais-te de mim como quem já não tem nada a tratar em mim. Confundes-te e eludes-te com pequenos olhares, de cima, para cima de álcool? de uma fuga momentânea de alegria? não te compreendo.
Acho-te pouco eloquente nas tuas decisões.. deixas-me agora com esta falta de tudo..
Ao menos levaste contigo a o eterno inverno que pairava sobre nós! 
 Sol que pouco durou.

Tu lembraste de gelares os meus pés e cortares-me a alegria toda?
Sabes, culpo-te por meus erros.. foste-te embora, mas deixaste-te aqui, para relembrar-me que estou vivo..

Sabes que eras a culpa das minhas idas ao telhado, e do sentar na janela.. tudo para observar a imensidão do universo.. Também te lembras de pairar pelas ruas, ou ir mais cedo para estar sozinho com a natureza, respirar o mar e sentir as ondas sem dores.

Mudamos em tão poucos anos, em pedra e cal nos tornamos.. por isso agradeço teres-me acordado para ver para onde íamos. Tu voltas, não tens outra casa e juntos temos tudo em volta para sentir, podemos outra vez sentir o desprender deste corpo, a paz absoluta ou ir chorar neste mar que é o nosso. Só nós..

A pena é não seres real..

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