terça-feira, 28 de agosto de 2012

Entre desencontros e dualidades a minha mente aterra agora para assistir a mais um esquartejar do meu coração.. 

Estava longe o dia que pudesse perder o controlo dos meus sentimentos, nem no fundo tinha acontecido. Tinha-te dado pouca importância, agora vens e estragas tudo por me veres feliz.. porque tens que ser tão a negação da minha felicidade? qual o problema comigo?

Fecho-te e tranco-te longe para nunca mais me questionares, coisas que fizeste já mais terão perdão.. não te cabe a ti comandares-me de volta, não pertenço a 2005, há muito que mudei e há muito que sei que não te sou! Deixei-te por mim sem ti, bem comigo mesmo e finalmente livre para aprender a viver! Porque é que voltaste? mas sabes? já vais voltar, nunca mais! poderei chorar e esbracejar mas não voltas a estragar o que tinha..

Largo-te agora e vou me viram para quem devia de me ler, pois não é para falar comigo que passo as minhas horas a escrever! Não sei se algum dia vais ler isto mas..

Entre a inúmeras horas que nos descortinam e entrelaçam jazem as quais nos separam e nos criam saudade ofegante por apenas um abraço, de tão pouco se faz tanto e tudo de grandioso se torna magistral como o desabruxar de uma flor de maracujá. Sei que não somos duas peças do mesmo puzzle e que eu deixei-me corromper por mim, deixando-te assim mal por minha causa. Perdoaria tudo por ti, em pouco tempo estraguei o desenho que se componha, és a orquídea na tela, e eu apenas um borram que um dia poderia ser alguém.. Deu-se o infortúnio da minha sanidade me escapar, culpabilizando-me, nunca o suficiente.. nunca é o suficiente, pedir perdão pós belum trata-se de algo impossível e revelar-te o que sinto não se torna mais que um pensamento quase que intocável.. sinto que essa impossibilidade quer saltar por todos os poros, mais para alem das lágrimas e palavras torpes que escrevo. Estou triste, comigo por ti, comigo sem ti.. sente-se o peso da perda prematura enquanto o meu coração ao longe se apaga tudo o que resta de ti atormenta-me a noite com magoa e saudade de algo que me fiz perder. Não te odeio pela frieza, odeio-me por te ter magoado e te ter perdido... As horas passam e vão passar até...


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