terça-feira, 25 de setembro de 2012

Deixei-te desvanecer em todo o fumo, esventrei os meus sentimentos e deixei que mergulhasses em mim.. Não há nada que não saiba a ti, e nada que se assemelhe a mim.. O meu peito há muito que não doía.

Hoje não te acordei, hibernei em mim próprio e deixei que a enfermidade tomasse conta do meu corpo. Os meu olhos que não te querem ver deviam-se da realidade, enlaçam-se com as musicas que os meus ouvidos pedem.. maturação de congelar, um descer da temperatura do coração e um crescer dos ramos da razão. Embora tudo pareça desfeito nada é mais meu que se não esta dor que não deixo morrer, alimento-te sem estares comigo. Desconheces todo o contacto feito, nem desconfias que esta enferma criatura se está curar contigo.

Tento desfazer-me das horas, que se tornam em minutos. Desprendem-me das vontades e estranham-me em tão calma pose. Retraio-me, só mais uma vez antes de sair do ninho.
Hoje o dia acaba cedo, não quero ver mais dele.

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