segunda-feira, 22 de abril de 2013

nº 100

A 14 de julho de 2008 pus termo a outra parcela de desabafos e recriei-me, falei, chorei, sorri e em muito momentos de angustia pessoal foste tu que acartaste com todas as palavras que de mim escorriam..
Passaram-se momentos de feliz silencio aqui, mas não há magoa que não retorne e como a chuva que é certa no inverno recorrente. De mim muitas foram as noites que passei a chorar por quem inconscientemente não via, porque eu não sou maior do que um nós e infelizmente não sou o que procuras. Tu e tantas outras rebolam-se em grande mantos de "eu" e não se apercebem do que para alem.. e, como qualquer outro, eu, fui redescobrindo a solidam de todo este quarto aonde permaneço, anos a fio..
Guarda memorias de há muito, retoca o saber da amargura e ensinou-me a sobreviver aos abismos que explorava. Não me fez perder a esperança de encontrar a luz que vejo por trás dos olhos de cada um..

Só não aprendi a ser frio, a racionalizar o gostar..  talvez um dia, daqui a mais 100 posts irei ter uma visão diferente, porque não espero ser feliz, eu quero ser feliz.

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