sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Cais-me na tardia vontade de me superar, um querer adormecido que vou espremendo até ao meu limiar. Os tendões entorpecidos enchem-se de calores a zarpados, cheios de dores que não dão desculpas por se manterem. Sabes por certo que o dia cai e toda esta escuridão trás-me ao lado certo do pensar, nunca me deixando muito tempo feliz, pois a razão não tem que se encher de sorrisos nem o destino tem que por as pessoas a nosso jeito. Penso por vezes que tudo isto é um castigo, que ainda não sofri o suficiente para poder ter algo de bom..

E mais uma vez dou por mim com as lágrimas que caiem a falar contigo, sem que vejas o rio de desilusões que enchem mil razões para me acorrentar a duvidas e a inseguranças, tais que inocentemente só vejo quando está na tela que tudo não é como imaginava, e assim, com pouco se arrasta tudo ao chão aonde permaneço demasiadas horas a pagar dividas as duvidas que tentam desmembrar todos mil braços da força que tenciono sempre alimentar com esperanças e ilusões. Tendo o cego a felicidade daquele que vê prefiro cegar e cair, porque não sou feito de gelo e sinto todo o meu pelos poros da minha pele.. E tu, que passaste por tanto desististe do lado quente como tantas outras e eu passo a ser apenas mais um a chorar o sangue que apodrece o coração.

Fartas-me as razões, vês como me desmancho e preferes ficar pelos sorrisos, porque o que não nos doí não nos interessa.. e sabes, devia de tentar mais um vez, desta vez era gelar-me em razões. Longe, até ao dia..

Mas não seria eu, seria apenas mais um nesta gélida floresta.. prefiro não te atormentar com este triste eu..

Não me és, não te mereço e assim me perco longe da luz, à sombra da lua, aonde o meu rio correr.. aonde espero que nunca caias..

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