quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Como em mil historias de minha criação passo sempre por tormentas mil, tornados e tufões de sentimentos que me arrasam em segundos.. de incertezas a fraquezas complico e crio muralhas, centenas para não me magoar e como idiota que sou destruo-as com o coração nas mãos e faço-o despedaçar-se sozinho em ciclos que vêm sua vida prolongada por eternidades que ecoam neste grande vazio que cresce em mim. Estou farto de me dar, quer me acabar. Findar com o condenado ciclo de que não tem fim se não o fim de si próprio  Coloquei-me em tempos para acabar o ciclo, tive sempre um grande monte de nada que me tratava como apenas um corpo manipulável, como sempre, por muitas habilidades que o cavalo tenha, basta encontrar um defeito para ser abatido.. é pena que com tantos defeitos e não posso ser eu a ir em vez do cavalo. Sabes, o mundo torna-se lindo quando no seu fundo vemos o nosso sangue a escorrer pelas suas entranhas, céus vermelhos que enchem de sorrisos muitos, aqueles que enamorados pela vida que outr'ora foi minha.
Não vejo raios de sol nem mãos para me agarrar e por mais que espalhe o meu coração, perdão ou insatisfação, nada, mesmo nada se manifesta.. Passam-se dias, horas, semanas, noites e meses e tudo isto que gostaria que visses está para alem da tua visão. Tal como esta pequena fogueira que me aquece o sorriso ao ver apenas uma foto tua..

Não sou o suficiente, nunca fui para ninguém, para quê tenta-lo ser para ti, que és tão mais do que eu..

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