domingo, 17 de fevereiro de 2013

Por entre a chuva os carris aparecem  fazem com que toda a minha mente se desvie, se foque em pormenores que não meus, apaziguando esta inquietude que reina em mim.. podes não saber mas há dias que saiu para fora destas muralhas e deixo que a chuva me molhe, que o vento me corte e que o anoitecer me entristeça. Sem que alguém veja esse dia, entre tantos dias, passou-se por entre viagens, vozes, chuvas e mais que esta acalmia, o meu coração parou de bater. Houvesse alguém que visse o folgo a fugir.  Passou-se, mais um dia. Refaziam-se duvidas, criavam-se incertezas e recordavam-se pormenores do quanto toda a minha escuridão era ofuscada e lentamente afastada por um sorriso que se soltava em mim, criado por ti..

Já não sei como não ter medo de sorrir.. passaram-se horas, dias, noites, ao ponto de me ter esquecido o que era sorrir envergonhado.. mas lembro-me que a ultima vez doeu pouco tempo depois. Faz parte, um bicho como eu não tem direito a sentir o calor do carinho enquanto não pagar em oceanos de sal tudo o que fiz..

E com um simples olhar no espelho vejo o porquê.. e tudo volta a mim.

Gostava que visses para alem deste sofrer, eu sei que tento.. só espero que vejas um dia destes.

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