quinta-feira, 28 de março de 2013

Tenho na garganta mil palavras presas que não podem sair com ninguém.. não iriam compreender, explique com as mil maneiras de escrever ou tecer, vomitar notas em pautas não é o suficiente para mostrar que guerras se travam em mim. Toda estas cordas dão nós e cá fora anseio por apenas um carinho para conseguir acalmar.. sabes, eu estou pior do que aparento. Podia estar a divagar horas em maravilhas mil de pássaros ou crianças a sorrirem, e explodir como uma piñata de alegria.. podia também recordar maravilhas e alegrias passadas mas tudo este mundo parece-me tão pequeno e eu não consigo acreditar que os pássaros iram cantar para mim se algum dia alguém vai cantar para eu me acalmar. Estou farto de ser este grande bicho azarado..
Estou farto de que me vejam sem me verem, que me falem por alto sem ouvir de baixo. Como é que não vêm através deste grande vidro que sou, um livro aberto nas paginas essenciais e qualquer um pode ler, como é que não me lêem? será apenas um caso de iliteracia mental ou apenas eu que venha escrito numa linguagem estranha? Sufoca-me estes Qs, são apenas simplicidades minhas que complicam os outros, mas como... queria que visses o que te quero, não um mar de rosas pois elas picam. Queria-te na sala, no dia a dia não fantasiado porque muita imaginação já nós a temos, queria que na sala houvessem animais e um sofá gigante.. podemos esquecer os animais ou o sofá.. porque no fundo, eu só queria ser pequeno no teu colo, só isso.

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