domingo, 24 de março de 2013

Trespassa-me a consciência toda esta incerteza, perturba-me e consome-me a alegria como com fortes certezas que não me queres.. estabeleceste isso em mim e recordas-me sempre. Sabes, eu sou estúpido eu deixar o meu coração comandar o navio que é este corpo porque todo ele se desfaz ao vez que tu viras para longe sempre que tento chegar.. Não sei se é tarde ou se é cedo, não sei absolutamente nada, estou no meio deste mar perdido a atirar pedras e a gritar por todos os meus poros esta dor, voluptuosa e majestosa dor que cresce como uma erva daninha a alimentar-se do leito que é este rio de incertezas, doces duvidas de aonde se alimentam.. vejo-te, ao logo a partir para outras costas mais seguras.. e quando decido fechas os olhos e virar-me para dentro, tu, estendes-me a mão.. porquê? 

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