sexta-feira, 24 de maio de 2013

A incapacidade da compreensão desta guerra interna, eterna. são passos que dou aos poucos para um consenso sem ceder lado racional.. Não, não é uma racionalização do sentir, é o maturar do coração. Sabes que o tempo passa e as feridas vão doendo cada vez menos, não significa que tenhamos aprendido com elas.. Tentas-te bater na ferida até sangrar? Tentas-te ver-te depois de humildemente aceitares uma realidade?
Não é deixar de sentir, é reverter o sentir, transformar a magoa em boas memorias sem que elas magoem.

Nem toda a gente sente-se como eu. Passou de um és-me para um eras-me, não deixas-te de existir, simplesmente já não me pertences, não é a mim que me fazes feliz. Cada um decide o que faz com o que sente. Eu prefiro sentir o que vejo, o que é real e aprender que se acontece não é culpa dos outros, a vida é nossa, partilha-mo-a com gente que não nos dá o valor.. ou não temos valor?

Sentes-me?

Sabes que não me tens, não me querias preservar como teu. Nunca sou o suficiente para haver quem lute para que eu fique, mas eu não esqueço, a dor permanece e se não chorar se não sentir esta magoa tão real então era porque essa pessoa não tinha valor.. Tu tens, valor que não acreditas-te que te dei. Mostras-te-me que não me dás valor, nem metade do que pensava.
Não me sabes, bebes do medo do passado que não sou eu. Devia de ter me apercebido..

Não te irei dar o gozo de ver as minhas lágrimas que me deturpam a visão, cortam o ar. Fazes de mim menos enquanto estás, ai, feliz.

Todos aprendemos, algum dia..

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