sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Com poucas luzes de qualquer tipo de esperança não vejo um abrandar do meu coração, pode a chuva cair e o dia encharcar-me de negativas impressões, duvidas e "comichões", todas aquelas coisas que de inertes não têm nada.. O saber do meu ser todos os dias debate-se contra mim, uma constante revolta contra o que passou e o que deixa de passar. Explosões de impaciência que deixam um mar de calmia e de contentamento, como pequenas guerras comigo próprio por querer renegar sentimentos ou apenas querer aterrar.. Sabes que sonho o dia todo e deixo que a noite me torture com mil pensamentos, um silencio perturbador que reina dentro de mim, apenas umas horas que são quebradas por qualquer tipo de esperança de ver que não morreste..
Inquieto permaneço em ver que tu, coração,  ainda tens uma réstia de vida que é mais que o suficiente para me cegar e deixar sem qualquer capacidade de reacção.. não gosto.

Não gosto que me paralises, não gosto escolhas de olhos fechados e me deixes aqui num contorcionismos emocional para ter próprio prazer.. porque é que descongelaste..

Sem comentários: