quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Vestes a pele do cego que se atira de braços abertos na esperança que sejas apanhado por algum anjo caído do céu.. quem estou a enganar, não há pele que vista que me disfarce todos os mil defeitos e desencantos que sou. Não há muito que me possa fazer, sou incurável e intemporal-mente louco e adoro esta adrenalina que provem de um continuo-o sofrimento que só a mim me afecta.. Sei que os anos passam mas não me impede de não querer crescer nem aprender, não quero deixar de sentir esta dor que me enche as veias e me deixa rabugento, impaciente e impávido com toda desta realidade..
Faz com que todas estas dualidades subam e me façam perder a cabeça.. 

Ahh doce sanidade aonde foste parar..

Sabes, há mil eus a correrem cá dentro, uns atira-se contra as paredes e outros contra o chão e outros cantam alegremente.. podia continuar a descrever this nut house durante horas e nunca conseguir contar-te tudo. Posso parecer dar demasiado de mim, mas a casca deste fruto não é fina ..

Deixa-me cair pra te ver e crescer de novo, em outro solo, outro sol que não este e renascer para voltar a ver-te até me cegar, voltando a ver um dia, quando me apanhares..

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