sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

A quem não o vê não poderá dizer que tudo isto foi em vão, nem pode dizer que esta agonia se baseia no passado.. sei que mais um ano muda e tudo puxa mil e uma memoria de infelizes momentos que se auto-advêm durante estes pequenos momentos de fraqueza que se expandem e se deixam descontrolar em espasmos de incontroláveis vontades de tudo destruir ou tudo acarinhar num leito de caótica e instável instanciá que faz de si própria um estado em mim.. 

Sabe-se que todo este contorcer não o vê nem estarás perto de perceber todo este infortúnio de cordas. Sei que não passa de entrelaçados de coincidências e que é simplesmente imaturo e incapaz de se explicar por palavras minhas ou de qualquer outra criatura.. Sabem apenas que não me ligo tanto, nem me deixo prender assim nem por passados inesquecíveis..
Não te revelo nem a mim, como não te revelas, mesmo com esse manto eu vejo-te tão claramente como uma flor ao sol. Gosto de te ver, é bom, faz-me esquecer que sou este peixe do fundo, há quem só veja a minha luz depois estar cá fora, mas não gosto de o fazer..  não sabes que é nesta eterna escuridão que é o mar que me escondo pois atrocidades não pertencem em campos verdejantes.. vocês compreendem todo este contorcer para esquecer o que nunca irá acontecer, como podia acontecer?

Hoje só me apetece partir espelhos, berrar, chorar, até que todo o silencio me encha de coragem para me levantar de sorrir para o mundo, sozinho.. por agora sozinho.. 

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